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Pandemia: Santuário Redentorista em Campos promove ações solidarias

Acolher, evangelizar e cuidar. Palavras que representam a ação do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro dos Missionários Redentoristas em Campos dos Goytacazes ((RJ). A Pastoral Social ajuda famílias carentes com cestas básicas, roupas, sapatos e produtos de higiene, enxoval de bebês máscaras neste tempo de Pandemia. Atualmente o serviço atende cerca de 150 famílias por mês e a expectativa da pós-pandemia é aumentar esse número.



A acolhida marca um processo de evangelização e de cuidado no Santuário de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, dos Missionários Redentoristas em Campos dos Goytacazes ((RJ). A Pastoral Social realiza atendimento à população carente com distribuição de cestas básicas, produtos de higiene, máscaras, roupas, sapatos e neste tempo de Pandemia entrega máscaras e álcool gel. A ação é realizada mensalmente e atende a famílias em vulnerabilidade social.

O Reitor do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, padre Luís Carlos de Carvalho destaca que a missão da Igreja desde suas origens a Igreja tem buscado cuidar das pessoas mais frágeis e abandonadas. No século XXI essa missão tem se mostrado eficaz, pois, por meio da solidariedade, muitos católicos vem atuando, seja oferecendo alimentos, seja estando nas frentes sociais distribuindo alimentos, seja cuidando dos doentes e idosos. O Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ao longo de toda a pandemia do novo coronavírus se desdobrou para atender as pessoas da cidade de Campos e região. Com uma Pastoral Social incansável tem conseguido amenizar um pouco do sofrimento de tantas famílias arruinadas pelo desemprego e abandono do Estado.



A inspiração de Santo Afonso ao fundar a Congregação Redentorista foi de prover o povo mais abandonado de bens espirituais. Contudo em sua mentalidade que posteriormente foi assumida pela Congregação é de que a espiritualidade cristã deve ser sempre encarnada na realidade do povo. Assim como Cristo se encarnou na realidade pobre do povo judeu, explorado pelo Império Romano, também os redentoristas, por meio de seu carisma, devem colocar todos os seus dons a serviço da promoção do ser humano. É nesse sentido que aqui no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro faz parte de nossa mística o trabalho social, abraçado pelos leigos e leigos que frequentam o nosso Santuário. Pode-se dizer que não existe um trabalho definido dentro do carisma, pois é a realidade do povo simples que sempre despertará nos redentoristas formas de melhor atender o povo. Dai a preocupação de oferecer a cesta básica recheada de amor, cultura e educação”, comenta.


A Pastoral social esta atendendo 150 famílias nas Comunidades do Morrinho, Chatuba, Parque Aurora e devido ao distanciamento social as alunas do Curso de Corte e Costura estão em casa e confeccionando máscaras e enxoval de bebê. A expectativa da Coordenadora da Pastoral Social, Maria da Penha Santana Ribeiro é que com a pós-pandemia aumente o número de famílias e informa que no Santuário de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro estão sendo realizadas campanhas de arrecadação de alimentos, roupas e agasalhos, produção de máscaras e enxovais para bebê para serem doados aos assistidos pela Pastoral Social.

“Neste tempo a vida dos pobres e excluídos da sociedade brasileira está ameaçada não apenas pela pandemia, mas pelo desemprego, provocado pelo isolamento social e isso exigiu ações solidarias e o atendimento dessas necessidades em defesa da vida e dignidade dos pobres”, disse Maria da Penha.

Confecção de máscaras

Maria Aparecida Santos impedida de sair de casa no inicio da pandemia resolveu confeccionar máscaras que estão sendo distribuídas junto com as cestas básicas. Para a costureira foi a maneira de ajudar as comunidades carentes.

“Precisava fazer algo dentro da minha casa para ajudar a servir. E comecei a fazer máscaras para doar. Eu tinha tecidos e elásticos e comecei a preparar e assim já fiz 150 mascaras e continuo fazendo. Ganhei tecidos e elástico para esse objetivo. É muito gratificante saber que mesmo em casa, sem poder sair, posso fazer algo para servir aqueles que mais precisam e estou muito feliz. Quando começou a pandemia e nos ficamos impossibilitadas de ficar saindo eu precisava fazer algo mesmo em casa e no momento de dificuldade”.

Solidariedade e resgate do valor da vida

A Coordenadora da Pastoral Social destaca que o atendimento as famílias não pode ser visto como caridade, mas representa a ação samaritana de quem vê o sofrimento e cuida. Famílias que são vistas como irmãos e cada uma chamada pelo nome. E o resultado é ver a alegria e o sorriso por trás das máscaras. Alegria que reflete em Maria José Manhães Lauriano que em sua casa expressa o carinho na confecção das máscaras.

“Estou confeccionando máscaras e doando um pouco de amor. Nesta pandemia com muitas perdas de vidas, adaptações que tivemos de fazer e reinventar nossos dias e muito bom fazer algo para ajudar o outro. Ajudar o outro é crescimento é doar amor”, relata Maria José. Milce fala da alegria de confeccionar enxoval para bebê e para a costureira é um momento em que oferta um pouco de seu trabalho para levar às famílias um pouco de amor. No momento a Obra do Berço está sem as reuniões presenciais, mas a artesã resolveu preparar as roupinhas com todo zelo e amor, e as peças são muito bem confeccionadas. A receita: amor.

“Eu participo de um projeto social costurando enxoval para ser distribuído pela Obra do Berço. Eu amo e costuro porque gosto e aquilo que aprendi a fazer é um prazer muito grande. Eu entrei nesse projeto e estou me dando muito bem. Confecciono sapatinhos, conjuntinhos, mantas e tudo fica muito lindo”, disse Milce.


Por Ricardo Gomes – Diocese de Campos

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