Atracamos no Porto 2022! Estes dois últimos anos não têm sido fáceis para a humanidade: pandemia, problemas políticos, econômicos e sociais agravados. E o que dizer das situações várias enfrentadas pela nossa Igreja, tanto externa quanto internamente! O mundo anda uma loucura.
Diante disso precisamos nos perguntar: E nós cristãos, como estamos? Como foram estes dois últimos anos para nós? Durante alguns meses os fiéis leigos não puderam participar presencialmente das Missas; depois, fizeram-se necessários os agendamentos para delas participar, pois o número de fiéis nas igrejas eram limitados; agora, estamos regressando, com todos os cuidados devidos, ao número normal de participantes. Então, eis a questão: Onde e em quem encontrei refúgio?
Vamos aproveitar este mês de janeiro, no qual nossas atividades paroquiais diminuem um pouco, para podermos meditar bastante sobre nossa vida espiritual. A pandemia desmascarou as fragilidades em nossas vivências pastoral, espiritual e familiar. Se não pararmos para pensar um pouco sobre tudo isso, corremos o risco de não aproveitarmos esse tempo de provação. E aproveitá-lo para quê? Para dele sairmos como pessoas melhores e cristãos mais comprometidos e fervorosos na fé.
Refugiemo-nos em Deus, e permitamos que a graça do seu Espírito nos conduza nessa jornada para o interior de nós mesmos, onde Deus habita no segredo do nosso coração. Encontremo-lo lá, permitindo que Ele mesmo nos tome pela mão e nos leve pelos caminhos da vida nova, nem sempre fácil, mas necessária para nossa salvação. Não tenhamos medo de ser questionados por Deus, pois Ele age sempre com bondade, ternura e misericórdia.
Pe. Max Celestino Sales de Almeida
Pároco
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